COMIDA
DA AVÓ
Quantos de nós já referimos numa mesa, “a comida da casa da minha avó”.
Quantos de nós já viram os nosso filhos dizerem “a comida da minha avó”.
São expressões que nunca queremos que acabem, e fazer com que esses pratos voltem à nossa mesa e façam parte da nossa ementa, não é apenas uma homenagem a Teixeira Pascoaes.
Fazer com que esses ingredientes voltem a fazer parte de uma refeição em família é também relembrar com carinho e manter viva a tradição da nossa história e da comunidade, como alicerce dos nosso pratos, usando essas referências, transportando-as para aquilo que achamos que devem ser os pratos de hoje.
A comida não deve servir apenas para nos saciarmos, deve conter prazer, historias, emoções.
É assim que a vemos no Praça.
O antropólogo Sidney Mintz, escreveu:
“Comidas quotidianas, prosaicas, que tendemos a considerar comuns, escondem histórias sociais e econômicas, complexas”.
É a comida da Avó no Praça.